Que o primeiro imperador do Brasil era um mulherengo incorrigível e seus casos extraconjugais não eram nenhum segredo não é novidade. Mas você sabia que as cartas que ele trocava com sua amante, a Marquesa de Santos existem até hoje e estão guardadas em um museu?
O imperador do Brasil, Dom Pedro I,se referia à Domitila de Castro, mais conhecida como a Marquesa de Santos como “Meu bem” e “meu benzinho” em suas famosas cartas de amor. Algumas dessas enigmáticas cartas hoje fazem parte do arquivo histórico do Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora.
De acordo com o historiador Sérgio Augusto Vicente, Dom Pedro I não assinava as cartas usando seu régio nome, e sim como “Demonão” ou “Fogo Foguinho”. Além das trocas de carinho, os documentos colaboram para o estudo do comportamento cotidiano e da vida privada da nobreza no século 19.
Ficou curioso(a) para saber o que o imperador falava em suas cartas? Então aqui vai uma palhinha:
“Meu benzinho,
Tenho o gosto de lhe enviar esta cestinha com hum delicado mimo dentro, estes dois cravos para que cravando-se no seu coração lhe farão conhecer a fidelidade do meu, que he todo seu, a coleira para pôr o forro e o dinheiro da mezada, que sem isso não se comprão os melloens: afinal remeto o meu coração, beijos e abraços, dados com aquella amizade que caracteriza.
Este seu amante,
O Demonão”.
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[…] conhecida por ser amante de Dom Pedro I, ela exerceu grande influência no governo do primerio reinado e recebeu o título de Marquesa de […]