Oficina Oswald de Andrade e Alfredo Volpi refletem sobre o racismo e a desigualdade social

Espetáculos e exposições nas Oficinas Culturais Oswald de Andrade e Alfredo Volpi refletem sobre o racismo e a desigualdade social

Em setembro, as Oficinas Culturais Oswald de Andrade e Alfredo Volpi contam com uma programação ampla que promove a reflexão sobre assuntos atuais relevantes, como o racismo e a desigualdade social. A partir de espetáculos, mostras e apresentações musicais será possível compreender melhor as relações de desigualdades que permeiam a sociedade. As atividades são gratuitas e há opções para todas as idades. Até o dia 20 de dezembro, às segundas e sextas-feiras, das 10h às 21h, e, aos sábados, das 11h às 18h, será possível visitar a Ocupação: Arte Comprida, na Oficina Cultural Oswald de Andrade. A atividade é para todas as idades e não requer inscrições. Trata-se de uma mostra idealizada pelo artista Augusto Leal, composta por duas instalações lúdicas e interativas localizadas na área externa da Oficina. O Jogo busca refletir sobre o uso da meritocracia como ferramenta impulsionadora da violência e injustiça social vivida pelas

pessoas pretas; A Gangorra propõe uma reflexão sobre a distribuição dos centros de poder da sociedade, ao se movimentar de um jeito diferente do esperado.

Também na Oficina Cultural Oswald de Andrade, de 22 de setembro a 1° de outubro, às quintas e sextas-feiras, às 19h, e, aos sábados, às 18h, o público a partir de 16 anos poderá assistir ao espetáculo: Macacos, da Cia do Sal. A peça, protagonizada por Clayton Nascimento, se desdobra a partir dos questionamentos de um homem preto que busca compreender o racismo que o rodeia. Serão 40 ingressos distribuídos 1h antes do evento.

No mesmo local, os apaixonados por teatro, também poderão conferir, de 15 de setembro a 8 de outubro, às quartas e sextas, às 20h, e aos sábados às 18h, o espetáculo: Horror Lavanda, da Vasta Cia e Gengibre Multimídia. A peça reflete sobre os julgamentos da opinião pública no mundo hiperconectado, a partir do dilema de um advogado que se depara com um caso polêmico. Serão 25 ingressos distribuídos uma hora antes da apresentação.

A arte crítica chega também à zona leste de São Paulo, a partir da exposição: Marginalidade – Memórias Territoriais, que ficará disponível na Oficina Cultural Alfredo Volpi, de 10 de setembro a 22 de outubro, de terça a quinta-feira, das 10h às 21h30, e, às sextas e sábados, das 10h às 18h. Os eventos relacionados a esta exposição são livres para todas as idades.

A exposição surgiu a partir deuma pesquisa sobre a ocupação do espaço urbano do bairro Conjunto José Bonifácio (COHAB II), coordenada por Paola Hernandes. Com o objetivo de ampliar a voz dos moradores da região, muitas vezes marginalizados, foram desenvolvidas diversos materiais artísticos, que incluem fotografias, o documentário “Ocupação do Espaço Urbano – Trajetórias de lutas e conquistas que desenvolveram o bairro Cohab José Bonifácio” e a websérie “Quebrada Ocupa”.

Para celebrar a abertura da exposição: Marginalidade – Memórias Territoriais, no dia 10 de setembro, das 10h às 18h, ainda na unidade Alfredo Volpi, acontecerá o evento “Marginais marginalizados”, do qual participarão coletivos de cantores e Djs da Zona Leste, como Dj Amora Isa, Dj Nayzera, Coletivo Sucatas Ambulantes, Melissonica e Renato Gama. Para participar, não é necessário realizar inscrições. A exposição: Marginalidade – Memórias Territoriais s

às 14h, e propõe uma caminhada por 10 espaços culturais da região; e Vivência: Corpos Marginais, no dia 19 de outubro, das 15h às 17h, que pela dança, canto e poesia, busca retratar toda a pluralidade dos seres marginalizados. Para participar do City Tour é necessário se inscrever até 28 de setembro, por aqui; a Vivência não requer inscrições.

A Oficina Cultural Oswald de Andrade e Alfredo Volpi fazem parte de Oficinas Culturais, programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerenciado pela Poiesis. Para ficar por dentro de toda a agenda, acesse o site do programa.

SOBRE O PROGRAMA DE OFICINAS CULTURAIS

Como uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerenciado pela POIESIS – Organização Social de Cultura, o Programa Oficinas Culturais promove formação e vivência à população no campo da cultura desde 1986.

Oficinas Culturais dialoga com o interior por meio de dois festivais (FLI — Festival Literário e MIA — Festival de Música Instrumental), Jornadas de Gestão Cultural, Ciclos de Estudos sobre Cultura Tradicional e Contemporaneidade, Programa de Qualificação em Artes que dá orientação artística a grupos, companhias ou coletivos de dança e teatro no interior, litoral e região metropolitana de São Paulo, e o Programa de Formação no Interior que oferece atividades formativas.

Além disso, na cidade de São Paulo, o programa realiza atividades de formação e difusão em três espaços: Oficina Cultural Oswald de Andrade (Bom Retiro), Oficina Cultural Alfredo Volpi (Itaquera) e Oficina Cultural Maestro Juan Serrano (Taipas).

SOBRE A POIESIS

A Poiesis – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.

Fonte, foto e texto: Poiesis

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