A Fundação Iberê Camargo reabriu o espaço expositivo para visitas no mês de maio e apresenta a exposição ‘Um rio que passa’, do artista Eduardo Haesbaert. A mostra é composta por desenhos, pinturas e monotipias na maior parte em grande formato.
Conforme o artista a escolha desta dimensão deve-se à sua busca em estabelecer um diálogo, e sustentá-lo, com as paredes tão presentes do prédio. Em sua experiência estética com esta arquitetura é renovada a cada dia e o espaço e escala humana ganham novos sentidos.
Eduardo Haesbaert foi assistente e impressor de Iberê Camargo, e atualmente coordena o Ateliê de Gravura da instituição. “No desenho e na pintura me expresso como numa gravura expandida. Adenso o pigmento em pastel seco de carbono com pressão à palmo sobre o papel e revelo diferentes matizes do preto que cobre e descobre o branco da superfície por vezes rasgada criando texturas aveludadas para o claro e para o escuro”, comenta o artista.
No conjunto de obras realizadas para esta mostra, Haesbaert expressa seu pensamento sobre a tensão e a suspensão do tempo que vivemos. São paisagens urbanas em ruínas.
Para visitar o espaço expositivo é preciso realizar o agendamento pelo link: https://bileto.sympla.com.br/event/66447/d/98042
O quê: Exposição ‘Um rio que passa’, de Eduardo Haesbaert
Quando: de 1 de maio a 25 de julho
Onde: Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre/RS
Quanto: valores entre R$10 e R$40
Saiba mais: http://iberecamargo.org.br/exposicao/um-rio-que-passa/
Imagens: Nilton Santolin/ Fundação Iberê Camargo.
Para conhecer mais sobre o projeto Click Museus, acesse o link: https://clickmuseus.com.br/coletivo-akangatu-projeto-click-museus/
2 Comments
Que exposição interessante! Adoro quando os artistas exploram a tensão e a suspensão do tempo em suas obras. Com certeza irei visitar a Fundação Iberê Camargo para conferir ‘Um rio que passa’. Obrigado pela dica!
A maneira como você contextualizou os conceitos tornou este artigo realmente esclarecedor.