Meu nome é Melissa Gouveia, tenho 25 anos e sou artista visual formada pela UNICAMP (Artes Visuais).
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Participei de exposições coletivas como “Las Meninas”, no MACC (Museu de Arte Contemporânea de Campinas) em 2018, “Experimentações da Arte em Projeto”, na Galeria do Instituto de Artes – Unicamp em 2017 e “o Caminho Do meio” , no Espaço Cultural Casa do Lago – Unicamp em 2016. Participei em 2020, com uma pintura digital intitulada “Sem Nome, Sem Rosto”, do livro digital “VISÍVEIS – I Anuário Filipa Edições”.
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Desenvolvo um trabalho de pintura cuja linha de pesquisa se iniciou em meados de 2016. A centralidade do meu trabalho é a figura-humana no que tange a relação forma-conteúdo do conceito de devir.
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O devir é exatamente a proposição de algo em processo, em curso, que não se fixa ou o que se constitui naquilo que lhe falta.
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O corpo humano se apresenta nas minhas pinturas em sua incompletude e na assimetria da composição, no que tange a figura em relação ao vazio da tela/papel e da figura em si: a relação das linhas e os vazios em contraste com a densidade das cores e pinceladas.
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O conceito de devir, se expressa na minha pintura em sua essência através do sensível, muito mais como algo que atinge os sentidos de forma direta, do que de forma representativa/simbólica, como uma figuração ilustrativa, compreendida no âmbito cognitivo, da inteligência.
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Em resumo, a minha pintura deixa um espaço interpretativo aberto, as figuras em relação ao vazio se equilibram em sua assimetria e o transcurso é a primazia.
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As minhas principais referências, no que tange a investigação artística, são os artistas Egon Schiele, Francis Bacon e Mira Schendel, assim como a arte tradicional japonesa (sumi-e e ukyo-e) no que se apercebe na questão do vazio e a assimetria nas composições.
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