Meu nome é Vera Lucia Correia,nasci em 16 de setembro de 1966,sou natural de Simão Pereira, interior de Minas Gerais,mas foi em Juiz de Fora, também no mesmo estado, em que fui criada.
Desde que me conheço por gente, Juiz de Fora sempre será a minha cidade, porém Simão Pereira é o meu refúgio rural, onde posso observar mais a natureza e suas diversidades de cores na fauna e flora.
Contudo, fui apresentada ás artes, com mais ou menos 10 anos de idade, aos meus primeiros lápis de cor de 36 cores mais lindos que uma criança já tenha visto, coloria tudo a minha volta: livros, incluindo um, de capa dura de minha irmã mais velha, com o título Simbad o Marujo.
Nossa como colori cada cena, cada pedacinho dele, foi a minha primeira tela. Atrevo a dizer que dava bastante sossego quando eu e minha caixa de infinitos tons de amarelo, rosa e verde, cores que mais tarde pude definir melhor.
Meu futuro professor Clério Pereira era um senhor que iniciou nas artes plásticas em 1948 ingressando na Sociedade de Belas Artes Antônio Parreiras por influência de Sílvio Aragão. Nasceu em Belo Horizonte em 1917 e faleceu em 1985. Seu apelido Pimpinela foi adquirido por ter sido Rei Momo por 28 anos nos carnavais de Juiz de Fora.
Era conhecido pela versatilidade, pois era autodidata. Pois bem, o espaço em seu atelier, não era muito grande, mas eu adorei os aromas que vinham em minha direção, porém eram desconhecidos.
Com o tempo, pude perceber o cheiro das tintas e dos solventes para diluição (no caso era querosene). Comecei minhas aulas logo na semana seguinte, iniciei os estudos de perspectivas, formas de objetos geométricos, luz e sombra. Meses depois, estava eu com uma maleta, pincéis e algumas tintas.
Utilizei telas prontas, mas a maioria era tela de eucatex, preparada com tinta á base d’água,e identimente mais barata e efeito seria o mesmo. Além da influência de cores fortes de meu professor, este método de preparação perpetuou por um tempo.
Na época eu e outros alunos, teríamos a chance de fazer uma exposição,mais infelizmente o professor faleceu e o projeto não foi realizado. Confesso, que fiquei desapontada e até frustrada com isso. Acredito que se na época houvesse mais chance de divulgação como é hoje, as minhas obras seriam mais evidenciadas.
Em 2006, terminei a faculdade de História aqui mesmo em Juiz de Fora, no Centro de Ensino Superior (CES), fiz especialização em História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (2017) e outra vez a arte estava presente nestas etnias, obviamente.
As artes africanas, no trato dos cabelos, das vestimentas, guerreiras, tanto quanto as indígenas, com as suas pinturas corporais as diferenças de gênero e culturas são muito ricas.
Todavia, outra influência artística, foi a modernista Tarsila do Amaral, considero está mulher uma das minhas artistas plásticas brasileiras favoritas a que tenho apreço e respeito,mas influência mesmo em minhas obras, será sempre sua consciência social historio artístico,como em “Operários”, pó si só já a caracterizam.
Como também, gosto muito de paisagem, não poderia deixar de fora, Claude Monet.
2 Comments
Adorei a publicacão de minhas aquarelas.
Obrigada.
Adorei as publicaçôes.
Obrigada.