A Grande Companhia de Mysterios e Novidades

Zona portuária do Rio de Janeiro. Fui assistir a um espetáculo chamado “Cabaret Mystico”, sem saber muito bem sobre o que era, mas curiosa para descobrir o que era a tal “aula de natação” da descrição do evento. Entrei numa casa lotada de gente, mal tinha lugar para sentar. Pedi o cardápio para comer algo enquanto esperava o início: amendoim e lata de sardinha. Sim. Foi assim que começou.

E o espetáculo começou. Não era absolutamente nada do que eu tinha imaginado que seria, mas era mil vezes melhor. Era insano, era caótico, era poético. As coisas não pareciam fazer muito sentido, mas, de alguma forma, faziam. Eu sorri sem parar durante as duas horas que fiquei lá dentro – e por mais um tempo depois também. Foi uma experiência única, genial, ridícula e inesquecível!

A Cia de Mysterios e Novidades surgiu em 1981, mas só chegou ao Rio em 1993, propondo um teatro experimental, aberto, em parceria com projetos socioculturais e locais. É um movimento cultural que usa o Teatro de Rua como forma de integrar, mas também sacudir a sociedade.

Um exemplo dessa atuação tão diversa é o projeto “Gigantes pela própria natureza: orquestra itinerante de rua sobre pernas de pau”. Tendo como principal objetivo a inclusão social de jovens e adultos através da arte, está em curso desde 2007 como agente de transformação.

A Cia participou de diversos festivais, nacionais e internacionais, e, durante a pandemia do Corona vírus, tem realizado ações virtuais, como a “Território Ocupado”, disponível no YouTube, que teve o intuito de reduzir os impactos do isolamento social nos indivíduos.

Para conhecer mais sobre o trabalho, é só clicar aqui.

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