O Prefeito de São Paulo, Bruno Covas, sancionou em janeiro deste ano uma lei para a preservação do acervo arqueológico e da memória da população negra, que viveu na região do atual bairro da Liberdade, no centro da capital Paulista.
A lei oficializou a criação do “Memorial dos Aflitos da Liberdade”, que reunirá obrigatoriamente as ossadas e demais resquícios arqueológicos dos antigos sepultamentos de pessoas escravizadas, que aconteciam em torno de 1775 na região.
A sede do memorial será na Capela de “Nossa Senhora dos Aflitos”.
“Era um local onde se enterravam as pessoas que morreram na forca. Eram negros, indígenas, muitos deles escravizados”, afirma Tadeu Kaçula, fundador da Nova Frente Negra Brasileira, que desde 2018 faz passeios mensais pela região contando detalhes da cultura negra.