Quando pensamos em Edvard Munch, a primeira coisa que vem à cabeça é “O Grito”, não é? No entanto, a produção do artista vai muito além dessa obra – que é incrível, aliás. Sendo assim, em outubro de 2021, inaugurou na cidade de Oslo, na Noruega, a nova sede do MUNCH. Ele consiste de um dos maiores museus do mundo dedicados a um único artista e é 5 vezes maior do que o antigo edifício.
As construções do complexo do novo MUNCH começaram há cerca de dez anos atrás e deram origem a um edifício monumental. Assim, são 13 andares com 26 mil m² que abrigam 11 galerias conectadas por escadas rolantes em zigue-zague. Além disso, o edifício conta também com um terraço ao ar livre, um bar e um restaurante.
O novo MUNCH e seu acervo
Apesar de ser um edifício incrível, essa não foi a principal razão para a mudança e, sim, segurança. Em 2004, uma das obras da série d’O Grito foi roubada em plena luz do dia, mas, felizmente, foi recuperada dois anos depois. No entanto, a segurança dos quadros seguiu importante questão de debate e decidiu-se construir uma sede que oferecesse maior proteção a eles. Além disso, há, atualmente, duas das pinturas dessa série na instituição e mais uma reprodução de uma terceiro. Porém, por segurança e conservação, elas não são mais expostas simultaneamente e o visitante só descobre qual está em exposição durante a visita.
Além do famoso e icônico “O Grito”, o acervo conta com cerca de 26 mil peças que se relacionam com a vida e a obra de Edvard Munch. As exposições temáticas apresentam a trajetória do artista através do impressionismo, do expressionismo e da fotografia – foi um dos percursores da selfie ao adquirir uma câmera KODAK, em 1902. Além disso, reproduzem a casa e o estúdio, as particularidades e as manias.
Para mais informações, você pode acessar o site oficial do MUNCH (com tradução em inglês).