A artista e Ilustradora Juliana Paiva (@ju_part) é diabética, branca, pobre e queer. Filhas de Nordestino e estudante de ciências sociais. Suas obras expõem a humanidade, o antropoceno e corpo, temas e emergente e profundo debate nos tempos atuais. A artista utiliza o maximo de técnicas que possui a mão, como: lápis, borracha, aquarela e celular.
A artista atua em um projeto chamado “pancreas suicida” ao qual utiliza de fotos para conversar sobre preocupações, sentidos, dores, gerados do seu corpo diabético.
Ela pinta seu corpo como máquina. Devemos rejeitar o que de carne existe em nós, para cria uma superiodidade humana? Abamos esqeucendo que somos animais, animais que pensam e que hierarquizam outras espécies, diz a artista. A animalidade existe e não podemos dizer não a isso.
“Já parou para pensar em como os ‘animais’ que te cercam veem o mundo? E como te olham? Às vezes eu me perco em pensamentos de que com certeza meus gatos olham para a nossa espécie como acumuladora de tralhas que não têm muita utilidade, depilados, braçudos e pernudos, olhos enormes cheios de curiosidade.
Solitários. Barulhentos. Péssimos ouvintes. O ouvir que eu falo (falo bastante) é o ouvir outra espécie que não seja nós mesmos. O planeta Terra não é só de humanos, talvez eu esteja cansada de ouvir SÓ humanos”.
Como nem todos encontram uma oportunidade para divulgar seus trabalhos, o Click Museus decidiu abrir um espaço para os artistas do Brasil, aqui no site e nas nossas redes sociais. Ficou interessado? Divulga a sua: https://clickmuseus.com.br/voce-produz-arte-entao-mande-a-sua-para-nos-vamos-divulga-la-gratuitamente/
