“A Galeria do Rock é um sonho que se tornou realidade, atitude rock n’ roll e felicidade, um local que reúne milhares de pessoas por dia, das mais diversas vertentes culturais em paz e harmonia.“
É quase impossível visitar a cidade de São Paulo e não dar uma passadinha na famosa Galeria do Rock. Mas você sabe como ela surgiu? Continua aqui que hoje vamos te contar um pouco sobre a história dela!
O prédio em si já é um marco da arquitetura. O projeto é de Maria Bardelli e a construção foi feita pela construtora Alfredo Mathias. Apesar de o projeto datar de 1950, a inauguração só ocorreu mesmo em 1963. O objetivo era construir o maior centro comercial da cidade como uma forma de ocupar o centro. Além disso, originalmente, tinha o nome de “shopping Center Grandes Galerias” ou “Galeria 24 de maio”.
“A busca por propósito e felicidade transformou a Galeria do Rock em um local em que culturas diversas vivem em coletivo e se respeitam mutuamente, além de aprenderem umas com as outras.”
A arquitetura de Maria carrega vãos e curvas que permitem que a luz natural entre e se espalhe por todos os cantos. Além disso, os visitantes conseguem ver o interior da Galeria ainda do lado de fora. Os mosaicos dos pisos de Bramante Buffoni e o painel de ode às mulheres dos quatro cantos do mundo também merecem menção!
Já na década de 80, algumas lojas de discos passaram a ocupar os espaços comerciais. No entanto, somente na década seguinte é que as lojas com produtos relacionados ao rock se tornaram maioria e, portanto, passando a ser conhecida como “Galeria do Rock”. Nessa época, o prédio tinha cerca de 50 lojas ocupadas e era ameaçado pela prefeitura pela violência causada pelos pontos de tráfico de drogas e pelas sedes de torcidas organizadas, por exemplo. Além disso, a “a gênesis da cultura Black” ocupava o subsolo devido à influência da Capela Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos.
No entanto, em meio a tudo isso, Antonio de Souza Neto, o Toninho da Galeria, tornou-se administrador do edifício. Assim, tiveram inícios diversos projetos que tinham como intuito transformar a galeria em um espaço cultural, para além de um espaço comercial. As lojas e o caráter underground tomaram conta do lugar à medida que o novo administrador conseguia, com muita luta, reformar e legalizar a Galeria.