A origem da tinta a óleo

Muitas referências apontam que a origem da tinta a óleo tem relação com os irmãos Van Eyck, pintores flamencos do século XV. No entanto, estudos identificaram o seu uso entre os séculos V e X nas pinturas indianas e em obras chinesas. Assim, descobriu-se, por exemplo, que no século VII povos budistas da atual região de Bamian, no Afeganistão, utilizavam a tinta a óleo para desenhos em paredes – aliás, utilizavam nozes e sementes de papoula para a base das tintas.

Apesar disso, a popularização do uso da tinta a óleo só ocorreu, realmente, com os pintores espanhóis e holandeses do século XV. Além disso, os artistas eram responsáveis pela produção dos próprios materiais, incluindo as tintas. Sendo assim, a elaboração da tinta a óleo consistia da mistura entre um óleo e um pigmento (composto de minerais ou vegetais pulverizados). Apesar de, ao longo dos séculos, a técnica ter se desenvolvido com as novas tecnologias, a premissa segue sendo a mesma.

Uma das maiores vantagens da tinta a óleo para os pintores é o seu tempo de secagem. Diferentemente de outras técnicas, ela permite que a superfície demore de um dia a uma semana para secar, dependendo da espessura. Isso facilita possíveis correções e alterações que o artista queira fazer. Além disso, essa técnica é extremamente versátil no que diz respeito a sua consistência, brilho e textura, o que garante certa liberdade criativa para o pintor.

Obras muito famosas foram feitas com tinta a óleo. Como exemplo, temos a “Mona Lisa”, de Leonardo da Vinci, o “Abaporu”, de Tarila do Amaral e “O Nascimento da Vênus”, de Sandro Botticelli.

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