A origem da cidade de Itu, em São Paulo, remonta ao início do século XVII. Na época, em 1610, os portugueses, sob liderança de Domingos Fernandes, inauguraram a Capela de Nossa Senhora da Candelária. No local, atualmente, encontra-se a Praça Padre Anchieta (Largo do Bom Jesus), marco de fundação. Itu permaneceu sendo distrito até 1653, quando tornou-se vila. Até 1750, Itu era bem pequeno. Assim, tinha apenas uma rua, a rua Direita, atual Rua Paula Souza.
A Vila de Itu foi elevada à categoria de cidade mais de dois séculos depois, em 1842. Na mesma época, teve grande participação nas revoluções liberais que ganharam espaço no Brasil. Além disso, é interessante ressaltar, também, a atuação de Itu na Magna Convenção do Partido Republicano, em 1873.
Durante o período imperial, a região tornou-se a maior produtora de cana-de-açúcar, o que garantiu um grande salto no desenvolvimento econômico. Isso contribuiu, ainda, para o destaque durante o ciclo do café, que se tornou elemento chave da economia até meados do século XX. Isso fez com que a cidade se tornasse cada vez mais atrativa para imigrantes – principalmente, os italianos.
Além do enorme número de fábricas que começaram a ocupar os espaços em Itu, a rodovia Castelo Branco foi inaugurada, em 1968. Assim, novas indústrias de instalaram ao longo das estradas. Sendo assim, Itu entrou em um processo de desenvolvimento não só econômico, mas também cultural.
Originalmente, a região se chamava “Utu-Guaçu”, que significa “grande queda d’água”, em referência a uma cachoeira do Rio Tietê.
Atrativos turísticos
Itu carrega patrimônios histórico, religioso, natural e, também, gastronômico. É possível, portanto, visitar o Mercado Municipal, que data de 1905 e que teve projeto de Ramos de Azevedo. Além disso, há também o convento de Nossa Senhora do Carmo, a igreja matriz de Nossa Senhora da Candelária e o Museu Republicano Convenção de Itu. Por fim, outro ponto turístico que vale a pena conhecer é a Casa Imperial que hospedou a Princesa Isabel e o Conde D’Eu em 1884.
