Nos últimos meses, o serviço de streaming da Netflix se jogou de cabeça no universo artístico e disponibilizou dois documentários que exploram um lado seu perigoso: o filme “Fake Art: Uma história real” e a série “O maior roubo de arte de todos os tempos”.
Fake Art: Uma história real
O longa-metragem narra a trajetória de obras de arte incorporadas à galeria de arte Knoedler, até então a mais antiga de Nova York, fundada em 1846. A fraude tem início quando Ann Freedman, que estava a frente da instituição na época, as compra da negociante Glafira Rosales. Daí em diante, os absurdos são apresentados, cronologica, comica e inacreditavelmente. Vale a pena assistir para dar umas boas risadas e, quando pudermos voltar a visitar museus, para andar pelas galerias pensando quantas obras dalí são falsificadas e nunca saberemos.
O maior roubo de arte de todos os tempos
Dividido em quatro episódios de cerca de uma hora cada, o documentário esmiúça todos os aspectos possíveis sobre o roubo ocorrido no Museu Isabella Stewart Gardner na década de 90. Apesar de achar que a narrativa foi esticada mais do que o necessário em alguns momentos, é muito interessante perceber problemáticas das instituições museais, de maneira geral, mas também do misterioso mercado de arte. Além disso, é quase impossível não fazer paralelos enquanto assiste com o roubo realizado no Museu Chácara do Céu, no Rio de Janeiro, no ano de 2016, em meio ao Carnaval.
Fica a dica para um domingo a tarde, mas esteja preparado para suas próximas visitas a um museu – provavelmente, não serão mais as mesmas!