Pintura Rupestre Inigualáveis

Você já rabiscou uma parede quando era criança? Já passou a chave para fazer um risquinho que fosse mais fundo? Ou escreveu seu nome num banco ou numa árvore? Quem nunca fez uma dessas coisas, né? Tudo isso são formas de deixarmos nossa marca por onde passamos! Hoje em dia é comum vermos pichações e grafites pelas ruas, e essas são formas dos artistas se expressarem ou deixarem alguma mensagem naquele muro, ponte ou porta. Mas você sabia que isso não é novidade? Escrever em muros é uma forma de expressão que começou no período Paleolítico Superior (40.000 a.C.) e é conhecida por nós como arte rupestre. Ela consiste em pinturas e desenhos gravados nas paredes e tetos das cavernas feitas por nossos ancestrais.

Arqueólogos do Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito, ao realizarem uma missão arqueológica encontraram uma variedade diferente de arte rupestre numa caverna em Wadi al-Zulma, no norte do Sinai. Além dessa descoberta ser extremamente importante para a História da Arte, ela também vai ajudar a fornecer informações valiosas sobre a pré-história do Egito, pois alguns dos animais retratados nessas pinturas já não existe mais nesta região, e isso vai ajudar os pesquisadores descobrir quando elas foram feitas.

Quem é fã dessa tipologia artística está acostumado em analisar e observar as pinturas feitas na superfície das cavernas. Mas o que essas novas pinturas têm de diferente? Elas são mais salientes na superfície, porque os criadores delas cavaram ao redor, deixando o ‘meio’ dos desenhos mais alto. Essa técnica é muito usada por nós até hoje, e é chamada de Baixo-relevo. Nessa técnica as  formas não ultrapassam os limites da visão frontal, o que torna possível a sua reprodução com um molde rígido (no caso dessas novas pinturas encontradas, elas eram feitas em pedra calcária).

Essas pinturas estão bem preservadas, devido ao fato de que essa caverna é difícil acesso por conta de suas dimensões: tem 20 metros de altura e 15 metros de profundidade.

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