Todos sabemos que os estudos das origens étnicas, culturas e a antropologia em geral estão muitas vezes ligados à cultura ocidental. Desta forma, movimentos como a Decolonialidade, tentam buscar uma saída para o pensamento formatado padrão da maioria dos ambientes acadêmicos e da vida comum da sociedade moderna.
Hoje, nós do Click Museus queremos debater um pouco sobre este tema que tem ganhado força em debates acadêmicos por todo o continente.
Vamos conferir?
O que é Decolonialidade?
Decolonialidade é um movimento que tem como objetivo trabalhar a retirada do estigma ocidental na cultura da américa latina como sendo o principal marco do imperialismo.
Por sermos um continente fortemente miscigenado, o traço ocidental de cultura acaba por muitas vezes engolir e apagar o que existe de nacional e regional. Sendo que muitos povos e culturas nativos já se consideram extintos no nosso território.
Isto reflete diretamente através de conceitos como a luta de classes, onde a cultura predominante (ocidental) explora a cultura regional.
O conceito é principalmente descrito através do trabalho do pesquisador sociólogo peruano Aníbal Quijano, que é um dos grandes marcos da teoria ao desenvolver o conceito de “colonialidade do poder”.
Então, para se ter resultados de verdade na sociedade moderna é necessária uma mudança de conceitos epistêmicos e sociológicos. Grande parte exige uma ação prática na com medidas socioeconômicas e até mesmo práticas de incentivo cultural.
Sendo assim, ideia é mostrar para as pessoas que as formas de pensar o mundo ocidentais não são conceitos universais e que devem ser aplicados a qualquer realidade possível.
A decolonialidade é vista então como um processo de criar uma “Nova Humanidade”, acabando com conceitos de descriminação, exploração e dominação cultural.
Então por hoje é isso, esperamos que você tenha conseguido absorver bem estes conceitos. Mas se ainda há alguma dúvida sobre o tema, sem problemas, estamos disponíveis para ajudar nos comentários.
Até a próxima!