O colecionar para poder lembrar, nasce juntamente com a própria humanidade, por infinitas motivações, o ser humano desde remotas eras atribui valores afetivos e culturais a objetos. Então a origem do museu surge da necessidade de preservar o passado para se entender o presente e discutir o futuro. Numa rápida busca pela definição de museu, você encontra facilmente a descrição de uma instituição estruturada com paredes e tickets, em função da sociedade e do desenvolvimento, que essa mesma constrói por meio de pessoas e memórias. Contudo vivendo o ano do caos, 2020 fechou as portas destas instituições por tempo indeterminado. Enquanto fazemos estoque de álcool em gel, compramos legumes e frutas por aplicativo, coleções inteiras se aprofundam em poeira, esculturas se fazem companhia uma da outra e o ar que antes circulava em salões, agora paira sob ambientes fechados.
Inseridos em ambiente tecnológico, a alternativa que nos resta é sentar de frente a uma tela de computador, estourar pipoca e navegar por plataformas que permite a exibição de exposições virtuais, com conteúdo museológico cibernético. Dentre essas vias de comunicação, uma que se destaca é a plataforma do EraVirtual, coordenado por Rodrigo Coelho, o projeto promove a divulgação do patrimônio cultural brasileiro desde 2008.
No entanto, analisando esse tipo de plataforma sistematizada, entende-se os desafios enfrentados pelos museus que ainda não estão inseridos em ambientes virtuais, e que não têm artifícios suficientes para subsidiarem uma plataforma online para dispor amostras de suas coleções e funcionar como apoio na comunicação à distância. São questões como essa, que fazem tão importante o combate a doença quanto o aumento significativo de ações e planos para alcançar o bem-estar da comunidade que o museu engloba.
Link da plataforma do EraVirtual: https://www.eravirtual.org/
Comentários