Exposição:“ Melodia de timbres” na Galeria Anita Schwartz (RJ) grátis

Klangfarbenmelodie – Melodia de timbres

Anita Schwartz Galeria de Arte, Rio
Abertura:
6 de setembro de 2022, das 17h às 20h
Até 22 de outubro de 2022
Entrada gratuita

Apoio: Becks

Anita Schwartz Galeria de Arte apresenta a partir de 6 de setembro de 2022, das 17h às 21h, a exposição “Klangfarbenmelodie – Melodia de timbres”, com obras de de Lenora de Barros, Rosana Palazyan, Waltercio Caldas, Augusto de Campos, Paulo Vivacqua, Yolanda Freyre, Cristiano Lenhardt e Antonio Manuel. A exposição reúne trabalhos de artistas que pesquisam, em variadas formas, as poéticas da ressonância como lugar de encontro, seja na intimidade do próprio ser ou no desejo de encontro com o outro. As obras manifestam um espaço para que as vibrações, em suas múltiplas potências, possam se somar entre si, ecoando novaspalavras, sentidos e sonoridades. 
A palavra “Klangfarbenmelodie” – melodia de som e cor (ou timbre) – foi criada em 1911 pelo genial compositor Arnold Schoenberg (Viena, 13 de setembro de 1874 – Los Angeles, 13 de julho de 1951), que revolucionou a música ao criar a atonalidade. Rompendo com o sistema harmônico, tonal, vigente até então, Schoenberg deu autonomia a cada nota, que ficava livre, solta no espaço e no tempo, em uma linha serial, sem estar hierarquizada em uma harmonia. Integrante do movimento da Segunda Escola de Viena, Schoenberg – ele mesmo um pintor e ensaísta – influenciou as artes visuais, como o pintor Wassily Kandinsky (1866 –1944).
Frequentemente se associa a música criada por Schoenberg com o movimento artístico de meados do século 19, o “pontilhismo”, por causa das notas serem “pontos” no tempo e no espaço. Dentro da história da música, Schoenberg estárelacionado ao expressionismo.

A exposição “Melodia de timbres” antecipa a celebração de 70 anos da publicação de “Poetamenos” (1953), de Augusto de Campos (1931), que visita o conceito de Schoenberg, e cria uma transcrição intersemiótica, desenvolvendo uma série de seis poemas plurilíngues e policromáticos. Estudiosos consideram essa série de poemas precursores do concretismo no Brasil, pois inaugura novas relações e procedimentos na construção e apresentação da poesia, propondo uma leitura de várias vozes e cores. O livro “Poetamenos”, com a construção de suas estruturas gráficas e espaciais dialoga com os demais artistas da exposição, apresentando possibilidadesde escrita, leitura e interpretação de obras plásticas como poemas.

Obras e Artista

Obras de Lenora de Barros, Rosana Palazyan, Waltercio Caldas, Augusto de Campos, Paulo Vivacqua, Yolanda Freyre, Cristiano Lenhardt e Antonio Manuel gravitam em torno da ideia de melodia de timbres criada em 1911 pelo gênio Arnold Schoenberg (1874-1951), autor da revolução que introduziu um novo campo na música, a música atonal, que rompe com o sistema verticalizado da harmonia, e cria a música horizontal, serial. A melodia passeia entre os vários timbres dos instrumentos, e cada nota passa a ter igual valor no espaço e no tempo, como pontos que flutuam. A mostra antecipa a celebração de 70 anos de “Poetamenos” (1953), de Augusto de Campos, com poemas desenvolvidos a partir da ideia de Schoenberg, e que é apontada como obra precursora do concretismo brasileiro.

Serviço: Exposição “Klangfarbenmelodie – Melodia de timbres”
Abertura: 6 de setembro de 2022, das 17h às 20h
Até 22 de outubro de 2022
Anita Schwartz Galeria de Arte
Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea, 22470-100, Rio de Janeiro
Telefones: 21.2274.3873 e 2540.6446
Segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados das 12h às 18h
Entrada gratuita
www.anitaschwartz.com.br

Fonte e Texto: Anitaschwartz

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