Atualmente existem várias autoras/autores que pesquisam sobre a história das mulheres, quero destacar a obra “Rumo a um feminismo decolonial, LUGONES, 2014”. De acordo com a filósofa Argentina Maria Lugones, foi a partir do processo de conquista das Américas que as distinções foram surgindo através das imposições brutais do sistema colonial, os conceitos foram se consolidando, firmando-se e as atribuições direcionadas às mulheres emergiram-se.
Criou-se o modelo ideal de sujeito: homem, branco, Europeu, heterossexual e cristão e a mulher europeia atada ao lar a serviço do homem branco, pura, passiva e reprodutora de raça. Os colonizados definidos como bestiais, comparados a animais como machos e fêmeas, sendo o macho a perfeição, a fêmea a inversão e deformação do macho. Classificadas como não humanas mulheres indígenas e negras sofreram estupros e violações de variadas formas.

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