Em falarmos sobre de memória se faz necessário uma breve contextualização
desta indissociável tríplice aliança que é formada pela integração e interação do arquivo, da biblioteca e do museu.
Abordar sobre o(s) arquivo(s) dentro de museu(s) é uma relação indissociável nas
perspectivas do patrimônio. Em inúmeros museus existem arquivos, os chamados
arquivos de museus tal relação evidência como é imprescindível, visto que tanto o
arquivo quanto o museu está impregnado de ações rememorativas e mnemônicas onde participam diretamente da formação cultural e histórica de uma nação.
A importância do arquivo é ratificada como lugar para a realização da pesquisa
histórica, produção e difusão do conhecimento. Assim são criadas formas (novas) de
entender e compreender os fenômenos e a maneira como eles são estabelecidos.
Tal integração permite o cruzamento harmonioso com arquivo – museu no que
concerne a sua abordagem patrimonial. Em um arquivo de museu temos exemplo
clássico o Arquivo Histórico (Figura 1) onde no site do Museu Histórico Nacional
(MHN) informa que o arquivo histórico do MHN é formado por coleções, a maioria de
caráter privado, que abrigam 55.600 documentos iconográficos e manuscritos,
importantes para a História do Brasil.
Também temos o Arquivo institucional (Figura 2) onde o MHN informa que seu
arquivo institucional tem composto com 250 metros lineares de documentação variada,
o Arquivo Institucional é fonte de pesquisa sobre a história do próprio MHN, dos
museus no Brasil, da história política e administrativa da cultura no país.
Logo acredita – se que após estes testemunhos a partir do histórico, das histórias
dos arquivos e dos museus, ratificamos também o longo, significativo e resistente
caminho tanto do arquivo quanto do museu em todos nossos períodos de História, as
mudanças políticas que cada época passou impactou e continua impactando na gestão,
nos profissionais e na sociedade.
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