Na obra “Gênero: uma categoria útil para análise histórica” (SCOTT, 1989) aborda que as análises sobre a temática de gênero emergiu dos esforços de grupos feministas nas décadas finais do século XX, para questionar as teorias anteriores consideradas inadequadas, por não relatar como as desigualdades entre homens e mulheres aconteciam. O conceito de gênero como elemento constitutivo das relações sociais fundadas sobre diferenças percebidas entre os sexos, implica quatro elementos relacionados entre si: simbólico, normativo, político e subjetivo.
É simbólico, culturalmente evocam representações, exemplo Eva e Maria como símbolo da mulher; é normativo, coloca a posição dominante normativa como única e produto de um consenso social; é político, por ser necessário ampliar a visão sobre gênero para além do parentesco; é subjetivo, por estar implicado na concepção e na construção do poder em si.
Pesquisas analíticas no tocante a gênero são necessárias, diante da conjuntura política atual, para assim, instigarmos debates a proposito de romper com antigos padrões de masculinidades, preconceitos sexistas, e pensamentos conservadores, criando formas de resistências.