Há quatro anos, está aberta ao público a Fábrica de Artes Marcos Amaro (FAMA), em Itu, no interior de São Paulo. A instituição conta com uma área de 25 mil metros quadrados e cerca de duas mil peças em seu acervo. Entre os artistas em exposição, destacam-se Adriana Varejão, Tunga e Nuno Ramos. No entanto, o FAMA não para por aí: seu fundador acaba de inaugurar uma versão do museu no metaverso.
Para que isso fosse possível, Amaro comprou um espaço na plataforma Decentraland por 80 mil reais. Ela consiste de um metaverso bastante popular no qual as pessoas podem comprar terrenos, visitar construções e se relacionar com outras pessoas através de avatares. Então, em seu museu, Amaro já expõe mais de setenta obras digitais das quais o galerista adquiriu os NFT’s ao longo deste ano.
Marcos Amaro já gastou mais de 1 milhão de reais com as cripto-artes. Mas o mais caro deles foi “Into the Ether”, do artista Mike Winkelmann, o Beeple, adquirida por 322 mil reais. É deste mesmo artista a obra “Everydays: The first 5000 days”, que foi a leilão pela Christie’s por 69,3 milhões de dólares no mês de março. Esta, aliás, se tornou a terceira obra de um artista vivo mais cara de toda a história.
O objetivo do galerista e empresário que, no metaverso responde por Mr. Vanderbilt, é adquirir mais 130 NFT1s e, então, “tokenizar” a sua coleção física. Além disso, pretende, também, incluir displays nas galerias físicas do FAMA exibindo o acervo digital. Assim, a arte digital e a arte física coabitariam no espaço museal.
Para saber mais, acompanhe o site oficial do FAMA .
Foto de Capa: Neofeed