Exposições virtuais do Museu Marítimo EXEA

O Museu Marítimo EXEA, ou Museu Virtual Marítimo do Extremo Oriental das Américas, foi idealizado por a partir de um trabalho de Mestrado/Doutorado na Universidade de Coimbra, em Portugal. Assim, o objetivo da instituição é “promover o conhecimento das relações humanas com o Atlântico a partir do Extremo Oriental das Américas”.

Sendo assim, o museu paraibano se auto intitula uma instituição sustentável, que usa o espaço virtual para resgatar a memória marítima e, consequentemente, preservar esse patrimônio cultural.

Há, portanto, duas exposições em cartaz no museu: “Profissionais do Mar no Extremo Oriental das Américas – 1850-1950” e “A costa nordestina no Brasil holandês”.

“Profissionais do Mar no Extremo Oriental das Américas – 1850-1950”

A exposição foi elaborada a partir de pesquisas realizadas em documentos da Capitania dos Portos da Paraíba, que fazem parte do acervo exposto. Busca, portanto, apresentar tais personagens dentro da ambiguidade terra-mar e as particularidades que ela causa nos indivíduos. Para visitar, clique aqui.

“Trabalhar no mar e para o mar exige mais que derramar suor, o sol escaldante sobre a cabeça, o “chão” que não para de se mexer, os turnos curtos de descanso, as mãos calejadas dos cabos e as incertezas sobre a volta pra casa.” (Texto de abertura da exposição”

A costa nordestina no Brasil holandês

A exposição teve como ponto de partida as gravuras de Frans Post (1612-1680). Famoso paisagista holandês, suas obras marcam pela sutileza e atenção aos detalhes. Além da sua coleção, o acervo conta, ainda, com dois relatos marítimos: “A tocha da navegação”, escrito pelo capitão Dierick Ruiters, e “Roteiro do Rico Brasil”, de autoria desconhecida. Para visitar, clique aqui.

alagoas ad astrum, frans post, parte do acervo da exposição do museu marítimo
POST, Frans. “Alagoa ad Astrum”. 1647. Gravura sobre metal, 45×54,7cm. Fonte: Coleção Brasiliana Itaú.

Outras exposições…

Em setembro, inaugurarão outras duas exposições no Museu Marítimo EXEA. Sendo assim, a primeira, “Identidade, cultura e pesca artesanal em Cabedelo”, vai abordar a cultura ribeirinha de Jardim Manguinhos, na Paraíba, a partir de acervos fotográficos e elementos de design gráfico. Enquanto a segunda, “Maré Vermelha – Sessão I”, vai se propor a discutir a indústria baleeira paraibana apresentando o ponto de vista do pescador que se inseria no contexto da pesca dos animais.

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