Sem dúvida nenhuma a história brasileira é repleta de exemplos de pessoas que possuem talentos mesmo contra um passado de grandes adversidades. A possibilidade de inclusão cultural nas últimas décadas propiciou que pessoas como a escritora Conceição Evaristo, pudessem mostrar todo o seu potencial.
Sendo assim, nós do Click Museus, resolvemos exaltar um pouco esta personalidade incrível que se mostra como um fator na luta por reconhecimento do passado histórico negro do nosso país.
Vida da Escritora Conceição Evaristo
Nascida em 29 de Novembro de 1946 na capital Belo Horizonte, Conceição Evaristo é uma mineira que se especializou no trabalho da educação e principalmente no ramo da escrita.
Então, até atingir a vida adulta, passou por situações de privação e extrema pobreza na favela do Pindura Saia.
Sua educação formal foi feita enquanto ela trabalhava como babá e faxineira, mas o sonho de atuar como professora no estado não era possível por conta das regras de inclusão no quadro de docentes que eram exclusivas para indicações.
Em 1973 ela se mudou para o Rio de Janeiro, e cursou na UFRJ o curso de letras. Onde finalmente conseguiu alcançar seus objetivos e se manteve como professora até a aposentadoria em 2006.
Entretanto, sua carreira acadêmica não parou por aí e em 1996 se tornou mestra em Literatura Brasileira e depois doutora em Literatura Comparada em 2011.
Principais obras
Sua primeira publicação oficial foi acontecer próxima de sua graduação em 1978. No periódico Cadernos Negros, Conceição Evaristo teve 13 obras de seus poemas publicados.
E entre as suas principais publicações temos:
- Olhos d’água;
- Poncia Vicencio;
- Becos da memória;
- Insubmissas lágrimas de mulheres;
- Poemas de recordação e outros movimentos;
- Histórias de leves enganos e parecências.
Então por hoje é isso, esperamos que você tenha aprendido mais sobre Conceição Evaristo. Mas se ainda existe alguma dúvida sobre o assunto, sem problemas. Estamos à disposição nos comentários, ok?
Até a próxima!
Foto de Capa: wikipédia