Por mais estranho que pareça, o nosso país tem um legado muito interessante sobre a arqueologia em si. Sendo a arqueóloga Niède Guidon um pilar muito importante.
Mas você tem alguma ideia de quem foi essa pessoa? Num mundo em que normalmente as conquistas acadêmicas são atribuídas aos homens, é interessante ver alguém que se destaca e supera desafios inimagináveis.
Sendo assim, hoje nós do Click Museus gostaríamos de trazer algumas informações importantes sobre esta celebridade do mundo antropológico.
Vamos conferir?
Quem foi a arqueóloga Niède Guidon?
Primeiramente é importante dizer que Niède é uma arqueóloga de dupla cidadania, tendo nascido no interior de São Paulo, mas filha de um relacionamento entre um francês e uma brasileira.
Ela se formou em História Natural pela USP em 1959, e desde então se dedicou tanto à pesquisa quanto ao trabalho de campo. Sendo a sua tese de doutorado ligada às pinturas rupestres no Piauí em 1975.
Mas já havia conquistado uma especialização em arqueologia Pré-histórica, focando em arte rupestre, na Universidade Panthéon-Sorbonne (Paris, França).
Principal trabalho e fuga
Seu trabalho principal foi no Parque Nacional da Serra da Capivara, onde descobriu a presença de pinturas rupestres. Tudo de maneira coincidente com uma conversa pessoal com o prefeito da cidade onde o parque se encontra.
Entretanto, um ano após este acontecimento ela precisou fugir do país, já que havia sido denunciada por colegas de trabalho e estava para ser presa pelo exército.
O fato em geral acontecia por conta de pessoas que ficavam em segundo ou terceiro lugar em concursos, onde denunciavam os melhores colocados para serem presos e perderem a vaga.
Seu retorno só ocorreu em 1973, onde já havia passado 8 anos lecionando como professora na École des Hautes Études en Sciences Sociales em Paris.
Hoje, seu legado permanece como uma das principais teses da colonização das américas. Principalmente em relação à passagem do Estreito de Bering.
E aí, conhecia a história completa?
Deixe aqui suas dúvidas e comentários para falarmos mais sobre o assunto.
Foto de Capa: Blogs Unicamp
2 Comments
Sou um admirador do trabalho dessa arqueóloga.
Pq i título é “Quem foi”. Por acaso ele morreu?