O museu Pitt Rivers em Oxford, no Reino Unido, exibiu por 80 anos uma coleção de tsantsas (cabeças encolhidas feitas por tribos amazônicas com os corpos de seus inimigos derrotados) e crânios de prisioneiros capturados pelo povo Naga no norte da Índia. Os itens de exibição foram espoliadas por colonizadores europeus em suas visitas aos países colonizados durante o século XIX.
Com a discussão cada vez maior sobre a importância do processo de descolonização, a direção do museu decidiu que a partir do último 22 de setembro, cerca de 120 restos mortais seriam cuidadosamente removidos da exibição. De acordo com a diretora do museu, Laura Van Broekhoven, apesar de serem a maior atração do museu, a coleção reforçava estereótipos sobre os povos que tiveram seus objetos roubados, alimentando o discurso eurocêntrico de que povos das Américas, Índia e África seriam primitivos e selvagens.