Como contar, com olhares artísticos, as narrativas dos transeuntes que se espalham pelo mundo há milhares de anos?
Esse é o ponto de partida da exposição Transeuntis Mundi. Portanto, através da captura da memória sonora e visual, a intenção é explorar as histórias de quatro países: Brasil, Colômbia, Estados Unidos e Inglaterra. Assim, são 14 narrativas do cotidiano que compõem uma viagem.
Transeuntis Mundi foi originalmente elaborada por dois artistas latinos transmídias: Cândida Borges e Gabriel Vélez. O projeto começou a ser concebido em 2018, no entanto o lançamento só ocorreu no ano seguinte, na Colômbia. Então, a exposição consistia em uma instalação imersiva com realidade virtual, projeções e elementos sonoros.
Após selecionar o local que quer explorar, é possível navegar com o mouse pelos espaços, pelos percursos. As cenas são comuns, mas os seus detalhes compõem uma narrativa expográfica complexa. Dessa forma, é possível se inserir em diálogos de estranhos, ou ainda imaginá-los.
Então, segundo os artistas, a exposição Transeuntis Mundi é uma jornada sobre como a mobilidade através do espaço e do tempo criou geografias e a humanidade transcultural. Evoca o poder da ancestralidade, identidade e legado, apresentando uma obra poética em novas tecnologias, como a realidade virtual – meio preferido das atuais exposições artísticas imersivas. A obra é uma viagem pelas vida cotidiana de várias partes do mundo, em uma imersão de imagem e som 360 que transporta o visitante por 4 continentes.
O Museu de Arte Contemporânea de Niterói
O MAC Niterói teve sua inauguração em 1996 como um dos referenciais arquitetônicos do estado do Rio de Janeiro. O projeto de Oscar Niemeyer é, hoje, um dos pontos turísticos mais frequentados inclusive. Sua forma circular, ou “disco voador”, encontra-se no mirante da Boa Viagem, com vista para a Baía de Guanabara. A museu, assim, busca aproximar o universo de criações artísticas e o cotidiano dos indivíduos ao redor dele e em seu interior.
A reabertura do MAC ao público ocorreu em 2016, depois de passar por reformas e reorganizações. O Museu – e as exposições que abriga – passou a se guiar por um caráter mais colaborativo e se firmar como uma “paisagem-mundo”.
Para realizar a visita virtual, é só clicar nesse link.