Museu das Favelas e o das Culturas Indígenas em SP

A cidade de São Paulo vai receber dois novos museus em 2022: o Museu das Favelas e o Museu das Culturas Indígenas. As duas instituições fazem parte de um projeto de colocar a diversidade e a representatividade cada vez mais em pauta.

O Museu das Favelas vai ocupar o Palácio dos Campos Elíseos, antiga sede do governo de São Paulo. O projeto contou com parceria da CUFA (Central Única das Favelas) que atua em cerca de 5 mil comunidades em todo o país. Assim, o espaço de mais de 8.000m² contará com uma exposição interativa de longa duração e exposições temporárias. Oferecerá, também, bibliotecas, auditórios e ambientes dedicados à pesquisa. Além disso, abrigará um centro de empreendedorismo com coworking, projetos de de formação e capacitação e, por fim, programas de aceleração de startups. A inauguração da instituição em São Paulo deve ocorrer em junho.

Projeto 3D do Museu das Favelas. Fonte: Site oficial do Governo do Estado.

Já o Museu das Culturas Indígenas vai se localizar no Complexo Baby Barioni, ao lado do Parque da Água Branca. Esta instituição, aliás, tem parceria com o Instituto Maracá e lideranças indígenas. Sendo assim, para a abertura com previsão para março, ocorrerá uma exposição em homenagem ao artista, curador, arte-educador e ativista macuxi Jaider Esbell, que morreu aos 42 anos em novembro do ano passado. O novo Museu de São Paulo vai ocupar, portanto, um edifício de 7 andares e vai contar com exposições de longa e curta duração, centro de pesquisa, auditório e reserva técnica.

Morre Jaider Esbell, a espinha dorsal da Bienal de São Paulo - Amazônia Real
Jaider Esbell. Fonte: Amazônia Real.

Read Previous

Fábrica de Cultura- vaga Assistente Administrativo

Read Next

Fundação OSESP- vaga estagiário (a) indicador

One Comment

  • Importante lembrar da grande parcela de indígenas favelados nas grandes cidades, principalmente em São Paulo. Muitos indígenas migraram do nordeste para São Paulo e Rio de Janeiro e estão até hoje nas favelas. É necessário que nós estejamos representados no museu das favelas também. Inclusive ajuda a combater a visão tosca que só estamos no meio da floresta amazônica.

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *