MARGS convida documentário sobre a artista Claudia Stern

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul — MARGS, instituição da Secretaria de Estado da Cultura do RS — Sedac, e a Associação de Amigos do Museu — AAMARGS anunciam o lançamento do documentário “Claudia Stern, uma forma de reflexão”, que estará disponível a partir da sexta-feira, 04.02.2022, para ser assistido em streaming no canal do MARGS no YouTube (https://www.youtube.com/c/museuMARGS).

Paralelamente, ao longo de fevereiro conteúdos sobre a artista, sua obra e o filme serão postados nas redes sociais do Museu (Instagram e Facebook), com o objetivo de ampliar e enriquecer a experiência proporcionada pelo curta.
O filme dá sequência à série “Acervo MARGS”, que já abordou a trajetória dos artistas Britto Velho, Luiz Carlos Felizardo e Anico Herskovitz. O objetivo do projeto, realizado pela AAMARGS, é apresentar e homenagear artistas que integram o Acervo Artístico do Museu.

Com direção de Gilberto Perin e Emerson Souza, o documentário percorre a biografia da artista Claudia Stern abordando sua trajetória e produção em escultura e monumentos públicos.
Nascida em Porto Alegre (RS), ela diz: “Sempre fui artista pois comecei a pintar aos sete anos”. Claudia estudou com Xico Stockinger, fazendo esculturas em mármore. Depois passou para a cerâmica, o bronze e deu encaminhamento a diversas pesquisas..

No documentário, Claudia Stern detalha a criação de dois grandes monumentos públicos de Porto Alegre. Um deles é o Monumento ao Zumbi dos Palmares (1997). Ela detalha a solução artística que apresentou para homenagear os 300 anos do líder negro Zumbi dos Palmares, misturando aço inox polido, concreto e a luz do sol. Também revela o mistério do sumiço do
Monumento de Luta Contra a AIDS (2003), com três metros de altura, que estava ao lado do Planetário, em Porto Alegre. Imagens do acervo pessoal da artista mostram a inauguração dos dois monumentos.

A artista plástica visita ainda o MARGS e faz uma análise detalhada da obra “Equilíbrio da Forma” (1979), uma escultura que integra o Acervo do MARGS. Para ela, “a obra é uma reflexão sobre o equilíbrio entre a natureza e a humanidade” que quer provocar a emoção de quem observa a obra. Nas palavras de Claudia: “Todas as obras, pequenas ou grandes são criadas na base da emoção. Jamais vou fazer uma obra apenas estética, a estética para mim é consequência do sentimento.

Sobre Claudia Stern

Claudia Maria Hanke Stern nasceu em Porto Alegre, RS, Brasil. Seu pai, Egon Fritz Hanke, filho de imigrantes alemães, casou com Maria Correa Lima, natural de Jaguarão, descendente de Faustino Correa. Os parentes maternos ainda vivem em Bage. São donos de estâncias onde criam gado. Claudia casou com Eng. Athos Stern e morou no interior do Rio Grande do Sul em Pinheiro Machado e Lajeado onde lecionava em escolas públicas. Ao voltar a Porto Alegre, lecionou no Colégio Anchieta
e iniciou sua trajetória artística.
A prática escultórica de Claudia H. Stern aponta para a pesquisa como base de manifestações escultóricas de renovação, enfrentamento e de observação da poética das relações. Sua concepção material carrega diferentes aflições presentes de modo escondido no tecido urbano das metrópoles contemporâneas: a transitoriedade e o fenômeno das relações humanas.
Em seu atelier próprio, trabalha com conceitos básicos de Astronomia e Física com apoio da Universidade do Rio Grande do Sul — UFRGS. Completou sua formação com vários cursos de aperfeiçoamento no exterior. Muitas de suas criações combinam ciência com arte. Participou de dezenas de mostras coletivas como 15th International Mini Art Exchange, Belfast, O Museu Sensível, obras de mulheres artistas no acervo do MARGS, RS, Brasil entre outros. Participou de vários congressos 12th International AIC Congress – The Sage Gateshead, New Castle, England- 2013; Arte Pública: da Escult. Moderna à Arte Urbana – Javier Maderuelo; 1o Congresso Psicanálise e

Arquitetura – Luz e Metáfora – Grupo Estudos Avançados. Ela vem desenvolvendo sua trajetória como escultora, com inúmeras obras em espaços públicos e participações em exposições no Brasil e exterior como o British Art Fair (Londres), Salon des Nations (Paris) e VII Circuito Internacional de Arte Brasileira. Entre várias premiações recebeu o 1o Prêmio no II Simposeo Internacional De Escultura, San Juan, Puerto Rico. Foi agraciada com o título “Volunteer Projection of the South Hemisphere”- Partners of the Americas, “Academico de Numero”, Academia Científica Y de Cultura Ibero Americano.

Inserida na comunidade artística, ajudou a revitalizar a AAMARGS – Associação dos Amigos do Museu de Arte do Rio Grande do Sul, ao lado de Isolda Paes, foi Conselheira na Associação de Artistas Plásticos Francisco Lisboa, Brasil.