Capoeira como patrimônio: História do Esporte

Com certeza você já deve entender a capoeira como um esporte que mistura luta e dança e que faz parte da cultura nacional. Mas você entende capoeira como patrimônio imaterial do Brasil?

Hoje, nós do Click Museus, estamos aqui para entregar uma visão simples e interessante sobre a história do esporte. Entregando um vislumbre profundo da prática na nossa memória.

Capoeira como patrimônio: história do esporte

Não é novidade para ninguém que a origem da prática veio dos escravos do continente africado. Sendo um dos pilares da cultura afro-brasileira que marca parte importante da nossa história.

Entretanto, ela não veio de maneira importada, mas foi desenvolvida em território nacional.

Ela era muito comum no início do séc. XIX, e tinha como objetivo treinar os escravos em uma luta para poderem se rebelar. Ou seja, era (e ainda é) uma forma de arte marcial.

Porém seria um tanto óbvio treinar um modo de insurreição em um local vigiado como um engenho. Até porque muitos poderiam denunciar, mesmo entre os próprios escravos.

Para manter as aparências disfarçadas, o treinamento era feito junto a cantos africanos tradicionais e outros inventados. Tendo sempre um gingado para simular uma dança que acompanhava uma música, mesmo que parecesse ter outros objetivos.

Provavelmente muitos senhores de engenho até estimularam a prática por achar a apresentação interessante.

Mas após a abolição o hábito se manteve, e como todos sabemos, a transformação de mão-de-obra escrava em mão-de-obra assalariada de maneira súbita deixou muitos negros em situação de miséria. Onde muitos recorriam a roubos e furtos.

Isto fez com que até o início do século XX a palavra capoeira tivesse um sentido de que alguém é delinquente.

A mudança de capoeira como patrimônio só aconteceu mesmo através da década de trinta na administração de Getúlio Vargas.

No mais é isso, mas você tinha alguma ideia da história? Então deixe suas impressões, contribuições e sugestões nos comentários.

Até a próxima!