A arte, a tecnologia e o valor de uma serenata no dia do professor

O Som que Ensina

Por Fredi Jon

Ser professor hoje é caminhar num fio delicado entre o humano e o digital. No passado, bastavam um giz e um quadro para ensinar o mundo; hoje, é preciso decifrar algoritmos, lidar com telas e disputar a atenção dos alunos com o universo inteiro que cabe em um celular. O “Dia do Professor”, celebrado em 15 de outubro, não é apenas uma data simbólica, é um lembrete de que ensinar continua sendo um dos atos mais corajosos e transformadores da sociedade.

A tecnologia trouxe facilidades inegáveis. O acesso a conteúdos, pesquisas, plataformas interativas e metodologias inovadoras ampliou o alcance do conhecimento. Em poucos cliques, o professor conecta o aluno a diferentes culturas, idiomas e ciências. Mas há também o outro lado: o excesso de estímulos, a distração constante e a substituição do diálogo humano por respostas automáticas. A arte de ensinar, que sempre se baseou no olhar, na escuta e na emoção, às vezes se perde nesse ruído digital.

É nesse ponto que “a arte volta a ser essencial”. Música, teatro, literatura e poesia são pontes que reconectam alunos e professores com o sentido mais profundo da educação: despertar sentimentos, provocar reflexões, cultivar empatia. A arte ensina o que nenhum algoritmo é capaz de transmitir,  a beleza da imperfeição, o valor da presença, o poder de tocar o outro.

E entre tantas formas de arte, há uma especialmente simbólica para este dia: “a serenata”. Em um tempo de mensagens instantâneas e homenagens virtuais, uma serenata devolve o gesto humano à celebração. Ela transforma o “obrigado” em som, o reconhecimento em emoção. É um presente que não se compra, se vive. Quando músicos chegam a uma escola e cantam para um professor, não entregam apenas notas musicais, mas a lembrança viva de que ensinar é um ato de amor.

O professor que ouve uma serenata se vê, por um instante, como o aluno que volta a sonhar. Ele recorda que, mesmo em meio a tantos desafios, desvalorização, pressões, jornadas longas,, o que o move ainda é o desejo de fazer o outro florescer.

Neste Dia do Professor, mais do que presentes e frases prontas, vale oferecer “tempo, arte e gratidão”. Porque ensinar é como compor uma canção: requer paciência, escuta e alma. E talvez, entre tantas formas de dizer “obrigado”, uma serenata seja a mais sincera, porque fala diretamente ao coração de quem dedica a vida a ensinar os outros a ouvir o mundo.

Serenata & Cia — nutrindo a sua relação.

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