Museu das Culturas Dom Bosco abre agenda para visitas virtuais guiadas
Referência aborda sobre o feminismo negro
Na obra: Pequeno manual antirracista (RIBEIRO, 2019), afirma que devemos aprender com a história do feminismo negro, que nos ensina a importância de nomear as opressões, já que não podemos combater o que não tem nome. Dessa forma, reconhecer o racismo é a melhor forma de combatê-lo. Simone de Beauvoir em referência a Stendhal autor que atribuía humanidade à suas personagens femininas, dizia que um homem que enxergasse a mulher como sujeito e tivesse uma relação de alteridade para com ela poderia ser considerado feminista.
Esse mesmo raciocínio pode ser usado para pensar o antirracismo, com a ressalva de que sobre a mulher negra incide a opressão de classe, gênero e de raça, tornando o processo ainda mais complexo. Podemos assim compreender que em nossa sociedade as mulheres negras sofrem duplamente, tanto pela opressão do racismo, quanto pelo machismo.