Quintas-feiras, 1, 8, 15 e 22 de julho, das 19h às 21h
Nos encontros, mediados por integrantes do projeto Rolê 22, o público terá oportunidade de conhecer os estudos realizados por escritores, artistas e pesquisadores que atuam em prol de novas releituras do modernismo, com a inclusão de artistas, conceitos e práticas que permanecem desconhecidos do grande público.
A cada encontro, um convidado fará a apresentação de sua pesquisa.
Para realizar sua inscrição (gratuita)
A atividade será desenvolvida na plataforma Zoom.
O link será enviado aos inscritos por e-mail um dia antes da atividade.
Cronograma das atividades:
01/07 – Um modernismo entre outros, com Rafael Cardoso.
Mediação: Jaíra Poti.
08/07 – O epistemicídio dos divergentes, com Claudinei Roberto.
Mediação: Fafi Prado.
15/07 – Escutar, ver e sentir as origens, com Casé Angatu Xukuru Tupinambá.
Mediação: Abilio Ferreira.
22/07 – Dos Modernismos nas artes visuais e na arte-educação: uma perspectiva contra-colonial, com Mirella Maria.
Mediação: Douglas Aparecido.
Convidados:
Abilio Ferreira é escritor e jornalista. Mestrando no programa de Pós-Graduação Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades, da FFLCH/USP. É organizador e coautor do livro Tebas: um negro arquiteto na São Paulo escravocrata (abordagens), publicado em 2019. Responde pela Coordenadoria Geral do Instituto Tebas de Educação e Cultura.
Casé Angatu Xukuru Tupinambá é indígena e morador no Território Tupinambá, na Taba Gwarïnï Atã, em Olivença (Ilhéus/BA). Docente do Programa de Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnico-Raciais da Universidade Federal do Sul da Bahia e na Universidade Estadual de Santa Cruz. Doutor pela FAU/USP e autor dos livros: Nem Tudo Era Italiano – São Paulo e Pobreza na Virada do Século (1890-1915) (Annablume, 4ª. Ed, 2018), e um dos autores do Livro Índios no Brasil: Vida, Cultura e Morte (Intermeios, 2018), entre outros.
Claudinei Roberto é graduado em Educação Artística na ECA/USP. Foi subcoordenador do Educativo da 27ª Bienal de São Paulo (2007). Foi Coordenador do Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil (2010 a 2013) e coordenador Artístico Pedagógico do projeto multinacional “A Journey trough African diáspora” do American Aliance of Museums, em parceria com o Museu Afro Brasil e Prince George African American Museum (2013/14).
Douglas Aparecido é nascido e criado no bairro do Padre Faria, em Ouro Preto (MG). É poeta, artista plástico e pensador-ativista afrocentrado, e pesquisador da história não contada da Vila Rica de Ouro Preto, em especial as tecnologias e ciências africanas no processo de mineração do ouro.
Fafi Prado é artista, arte-educadora e articuladora cultural. Atuou nos programas públicos de formação artístico-cultural da Secretaria Municipal de Cultura. É co-fundadora do coletivo Projeto Matilha de in(ter)venções artísticas no espaço público e integra o Núcleo N´Kinpa de Culturas Negras e Periféricas na cidade de São Paulo.
Jaíra Poti é da etnia Potiguara, artista e gestora cultural. Mestranda em Gestão de Conteúdo em Comunicação pela Universidade Metodista de São Paulo. Organizou o 2º capítulo do livro Teatro e vida pública: o fomento e os coletivos teatrais de São Paulo (Hucitec Editora, 2012). Responde pela Direção Executiva do CPBrazil, e pela Coordenadoria Executiva do Instituto Tebas de Educação e Cultura.
Mirella Maria é artista visual, pesquisadora e professora. Graduada em Artes Visuais e mestra em Arte Educação pela UNESP (SP). Atuou como arte educadora em espaços como Museu Afro Brasil, SESC, Instituto Adelina, Sparks School (South Africa). Como artista visual, participou da XII Bienal do Mercosul. Sua pesquisa é voltada para a produção artística contra-hegemônica, alinhando a epistemologias do Sul Global, questões étnico-raciais/gênero e estudos pós-coloniais.
Rafael Cardoso é historiador da arte e escritor. Membro do Programa de Pós-Graduação em História da Arte da UFRJ (RJ) e pesquisador associado ao Instituto de América Latina da Universidade Livre de Berlim. Seu livro mais recente é Modernity in Black and White: Art and Image, Race and Identity in Brazil, 1890-1945 (Cambridge University Press, 2021).
O Rolê 22, que prevê uma série de atividades até o próximo ano, foi desenvolvido pelos ativistas culturais Jaíra Poti, Fafi Prado, Abilio Ferreira e Douglas Aparecido a partir de discussões focadas em políticas públicas de cultura, patrimônio cultural, formação de educadores, movimentos artístico-culturais, entre outros temas correlatos.
*Haverá emissão de certificado ao aluno que obtiver 75% de frequência na atividade.
*Esta atividade poderá contar como crédito de horas para o Programa Formativo “Patrimônio, Memória e Gestão Cultural”. Saiba mais
Texto: Museu Casa Mario de Andrade