Exposições no Centro Cultural Banco do Brasil

abóboda do ccbb rj

O Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB do Rio de Janeiro está com duas exposições em cartaz: “Nise da Silveira – A revolução pelo afeto” e “1981-2021 – Arte Contemporânea Brasileira na Coleção Andrea e José Olympio Pereira”.

Nise da Silveira – A revolução pelo afeto

A exposição do CCBB reúne obras de clientes do Museu de Imagens do Inconsciente. Foi criado pela psiquiatra Nise da Silveira, em 1952, no Centro Psiquiátrico Nacional, localizado no bairro do Engenho de Dentro, na zona norte do Rio de Janeiro. Atualmente, funciona como um centro de estudos e pesquisa da área de saúde mental e, nele, funcionam ateliês terapêuticos e de pintura para os clientes da instituição. Além disso, conta também com uma Reserva Técnica com cerca de 352 mil obras.

Nossa cura está no mergulho profundo, tendo o outro e a própria existência como coletes salva-vida — nosso tempo ecoa esse mantra. A vida não se estoca, flui. E cada vida é vida. Amar é (lou)cura. Amar é cura.

Estúdio M’Baraká

No Centro Cultural Banco do Brasil até o dia 16 de agosto, “Nise da Silveira – A revolução pelo afeto” teve curadoria do Estúdio M’Baraká. Então, conta com cerca de 90 obras de artistas como Carlos Pertuis, Adelina Gomes, Emygdio de Barros, Fernando Diniz, Lygia Clark, Zé Carlos Garcia, Alice Brill, Rafael Bqueer, Leon Hirzsman, Tiago Sant’Ana e Carlos Vergara.

Além disso, é possível realizar um tour virtual das salas expositivas no site.

1981-2021 – Arte Contemporânea Brasileira na Coleção Andrea e José Olympio Pereira

A coleção de arte contemporânea do casal carioca Andrea e José Olympio Pereira ganhou o espaço do CCBB. Para isso, sua proposta é discutir um olhar sobre o colecionismo brasileiro a partir de uma das coleções particulares mais importantes do país.

A exposição está em cartaz até o dia 26 de julho. Com curadoria de Raphael Fonseca, ela se divide em oito partes, como oito mini-exposições dentro de uma grande. Dentre as obras, estão, por exemplo, a escultura “Aquário completamente cheio”, de Waltercio Caldas, a fotografia “Maloca”, de Claudia Andujar, e a pintura “De onde surgem os sonhos (2021)”, de Jaider Esbell.

Como o público atento perceberá, há obras que poderiam estar em mais de uma sala, assim como há diferentes títulos que poderiam nomear o mesmo núcleo. Como em qualquer outra exposição, o que temos perante os nossos olhos é uma organização temporária de objetos, imagens e ideias dentro de um mesmo espaço que apontam para várias direções.

Raphael Fonseca

As exposições são gratuitas. No entanto, é preciso agendar no site para visitar.

O Centro Cultural Banco do Brasil funciona de quarta a segunda, de 9 às 18hrs. Se localiza na Rua Primeiro de Março, n° 66, no Rio de Janeiro.

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sair da versão mobile