22 de Junho de 2022 | 19h às 21h
Por Alice Maria Araújo Ferreira, Álvaro Faleiros e Edgar Rosa Vieira Filho
A Antropofagia, um conceito de Oswald de Andrade fundamental para a transmissão dos valores da vanguarda literária brasileira, tornou-se especialmente produtivo para o pensamento sobre tradução literária. Numa mesa-redonda, estudiosos do tema discutem a transformação da teoria e da prática antropofágicas ao longo de gerações e suas repercussões nos Estudos da Tradução.
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A atividade será realizada por meio da plataforma Zoom.
Grátis.
Alice Maria de Araújo Ferreira é professora do Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução (LET) da Universidade de Brasília (UnB) onde atua na graduação em Tradução/Francês e na Pós-graduação em Estudos da Tradução (POSTRAD). É doutora em Linguística pela Universidade de São Paulo (USP), onde defendeu a tese Para um vocabulário português-francês da obra de Milton Santos (2000). Fez estágio pós-doutoral sobre Tradução Etnográfica na Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 2016. Entre 2017 e 2019 foi coordenadora do POSTRAD. Coordena, desde 2015, o Grupo de pesquisa “Tradução Etnográfica e Poéticas do devir”, onde desenvolve trabalhos sobre crítica e tradução do exílio, tradução e migração, tradução etnográfica e escritas da relação.
Álvaro Faleiros é professor livre-docente de literatura francesa na USP, poeta e tradutor. Seus mais recentes livros de poemas são Caracol de nós e À flor do mal, com ilustrações de Fernando Vilela, ambos publicados em 2018 pelo selo Demônio Negro. Como tradutor publicou, entre outros, Caligramas de Guillaume Apollinaire (2008) e Um lance de dados, de Mallarmé (2013). Como crítico de tradução publicou recentemente A retradução de poetas franceses no Brasil: de Lamartine a Prévert (2018) e Traduções canibais: uma poética xamânica do traduzir (2019).
Edgar Rosa Vieira Filho é mestre em Literatura e Crítica Literária pela PUC-SP (2017) e doutorando em Letras Estrangeiras e Tradução pela FFLCH/USP. Sua pesquisa focaliza a metáfora-conceito modernista da Antropofagia no seu deslocamento para o campo dos Estudos da Tradução. Atualmente, atua como tradutor autônomo dos pares linguísticos inglês-português e espanhol-português.
Fonte e Texto: Casa Guilherme de Almeida