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A simbologia atribuída as mulheres
Ao longo da História, a sociedade estruturada no patriarcado justifica as determinações, e a simbologia relacionadas as mulheres, primeiramente compara as mulheres a “Eva” como culpada pelo que acontece de ruim ao homem. Ao passar dos anos as atribuições para com as mulheres continuam emergindo, e ganham outros significados: Sonia Montecino é autora de um conhecido livro, Madres y Huachos (Mães e órfãos) (2007), que explora a reconfiguração colonial da cultura na América Latina e a ideologia do “marianismo” que partiu dali. Essa formação cultural constrói a identidade das mulheres sobre o modelo da mãe que se sacrifica, especialmente no caso de mães de meninos (CONNELL Apud MONTECINO, 2016, p. 35).
Essa passagem do texto discorre sobre a ideia das mulheres associada à figura de “Maria”, santa, que se sacrifica aos cuidados com os filhos, porém essa ideologia é interrompida quando surge à necessidade das mulheres trabalharem fora do ambiente doméstico, às mulheres principalmente as mais pobres, aos poucos vão se inserindo no mercado de trabalho, quebrando a ideia de “Marianismo” que foi construída pela norma vigente.